A Pantone se posicionou. E, como acontece todos os anos, o mercado criativo parou para ouvir.
A cor do ano pantone para 2026 é branca. Mas não qualquer branco. O nome escolhido é Cloud Dancer, um off-white delicado, quente e envolvente, com nuances de creme e baunilha que remetem à leveza das nuvens e à maciez quase sensorial de um marshmallow.

Mais do que uma escolha estética, a cor do ano pantone 2026 provoca uma reflexão mais profunda: o que esse branco diz sobre o momento que vivemos como sociedade, mercado e cultura visual?

Cloud Dancer não é ausência. É intenção.

O branco sempre foi associado a começo, pausa e silêncio. Mas o Cloud Dancer vai além do branco tradicional. Ele não é clínico, nem frio. É um branco emocional, quase orgânico, pensado para acolher e não afastar.

Em um mundo visualmente saturado, onde cores gritantes disputam atenção a cada clique, a cor do ano pantone surge como um contraponto sofisticado. Menos excesso, mais intenção. Menos ruído, mais matéria.

Esse é um branco que pede textura. Que pede luz. Que pede contraste.

No universo das joias, isso é quase um presente. O Cloud Dancer cria o cenário ideal para que brilhos, lapidações, metais e gemas se destaquem com ainda mais precisão e elegância.

Tendência, marketing ou provocação?

Nem todo mundo aceita a escolha da cor do ano pantone sem questionar. O professor Stephen Westland, especialista em ciência das cores da Universidade de Leeds, foi direto ao afirmar que a eleição anual de uma cor é, em muitos casos, um artifício comercial.

E ele não está totalmente errado.

A verdade é que nenhuma cor nasce sozinha. A cor do ano pantone faz parte de um ecossistema de tendências, interesses de mercado e leituras culturais. Outras plataformas, como a WGSN, já apontaram o verde-azulado como aposta para 2026, enquanto muitos designers defendem o retorno dos tons terrosos.

O resultado? Nenhum consenso. E isso é ótimo.

Tendência não é regra. É repertório.

Do Sardinecore ao silêncio visual

Se 2025 foi marcado por estéticas ousadas, irreverentes e até irônicas, como o Sardinecore, 2026 parece querer respirar de outro jeito. O maximalismo abre espaço para o essencial. O excesso dá lugar ao detalhe.

A própria NUBRA mergulhou nessa conversa ao explorar o Sardinecore como fenômeno cultural e estético. Para quem quer entender esse contraste entre exagero e depuração visual, vale revisitar o conteúdo publicado no blog: Sardinecore: a tendência que está dominando o mundo da moda chegou à NUBRA.

O Cloud Dancer, dentro desse contexto, funciona quase como um ponto de equilíbrio. Ele não elimina a criatividade. Ele a organiza.

Cloud Dancer como palco para a joia

No mercado joalheiro, a cor do ano pantone ganha um papel ainda mais estratégico. O branco Cloud Dancer não concorre com a peça — ele potencializa.

Em vitrines, embalagens, editoriais, stands e fotografia de produto, o fundo neutro, porém quente, valoriza forma, brilho e acabamento. Ele deixa a joia falar. Ele respeita o design.

Mais do que estética, é estratégia visual.

Esse tom conversa com ouro, prata, pedras naturais, pérolas e criações contemporâneas sem impor protagonismo. É o tipo de escolha que atravessa tendências sem envelhecer rápido.

A cor do ano pantone não manda. Ela sugere.

Talvez o maior erro das marcas seja tratar a cor do ano pantone como obrigação. O Cloud Dancer não precisa estar em tudo. Precisa estar onde faz sentido.

Marcas autorais sabem filtrar tendências. Elas absorvem, reinterpretam e devolvem ao mercado algo próprio. O branco de 2026 não é uma cartilha estética — é uma ferramenta.

E como toda boa ferramenta, o valor está em como ela é usada.

Onde acompanhar esse movimento de perto

A conversa sobre a cor do ano pantone não termina aqui. Ela continua nos eventos, nas vitrines, nos editoriais e, principalmente, nos bastidores do mercado.

Para acompanhar como a NUBRA interpreta, traduz e aplica tendências no universo das joias, siga o nosso Instagram: @theofficenubra

Porque tendência relevante não é a que todo mundo segue.
É a que faz sentido para quem sabe contar história com propósito.

E, em 2026, o branco Cloud Dancer prova que o silêncio também pode ser extremamente poderoso.

NUBRA
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.